553 Eu e a minha namorada

     Maria e Marta são duas irmãs gêmeas, de 26 anos de idade, que vieram do interior para fazer a Faculdade de Medicina, e estão no 3º ano. Elas vendem bombons na Faculdade e nos sinaleiros para custear as despesas pessoais. São sonhadoras, cheias de vida e esperança.  

     Há dois anos elas frequentam a minha igreja, e ambas gostam de cantar no Coral. A Maria é a minha namorada. Marta disse que só pretende namorar depois de se formar. São muito parecidas. Mas eu reconheço a Maria só pelo o olhar.

     Eu tenho 35 anos de idade, sou advogado e gosto de pedalar. Eu conheci a Maria no hospital quando a mesma fora me visitar. Ela me disse que eu caíra da bicicleta numa curva, batera com a cabeça e desmaiara, e que foi ela que estava fazendo caminhada que me deu os primeiros socorros e chamou a ambulância. Desde então estamos namorando. 

Goiânia, 20-05-2024   

(Do meu livro Minhas histórias, em construção)

O meu diário 96,97 e 98

 Rio Verde, 18 de julho de 1996 – Quinta-feira 

     Mais ou menos 07:00 acordei, mas deixei a cama 07:40 e fui no banheiro de baixo, o do quintal, e fiz minha primeira higiene pessoal. No banheiro de cima tomei um banho quente. Desci para a cozinha e preparei 01 copo de 300ml de chocolate, que tomei acompanhado de 03 bisnaguinhas com margarina. Pelas 14:00, de carro, desci para o centro; passei no IBGE, e peguei com o supervisor as apostilas para o curso de recenseador. Na loja Macdel troquei uma calça jeans marrom que estava com um defeito na costura e uma camisa gola polo também com defeito na costura, e troquei uma camisa azul clara por uma de cor cinza. Passei no jornal NEWS, a secretaria me informou que Henrique Kringer não estava, e ficou de eu voltar depois. Quando saia do jornal passaram por mim num carro, a irmã Zuleika e a irmã Iremi com o seu filho de 08 anos, que me cumprimentaram. Por último passei na papelaria onde comprei envelopes para cartas e lápis borracha. Pelas 19h tomei um banho e desci para a cozinha, e esquentei um marmitex do almoço e comi. 

(Do meu livro O meu diário 96,97 e 98, memórias, em revisão)

552 Por uma mulher honesta

- Poeta Alonso Rodrigues, é verdade que o senhor só se interessa por mulher nova, bonita e gostosa?

 

- Minha querida, isso não é verdade, porque eu gosto de mulher mais madura mais ou menos da minha idade, sem distinção de cor, raça, formação ou religião, mas que tenha um bom caráter, ou seja, que seja honesta.

 

- Mas poeta, e quanto a mim que sou feia, pobre, pouca cultura, divorciada e com dois filhos pequenos, tenho alguma chance contigo?

 

- Minha querida, claro que sim, porque não olho a situação financeira da mulher, nem o seu estudo e nem a sua beleza exterior. Para mim, o mais importante é a beleza interior, que tenha um bom coração.

 

Goiânia, 18-05-2024

O meu diário 96, 97 e 98

 Rio Verde, 17 de julho de 1996 – Quarta-feira 

     08:00 despertei-me; fui no banheiro e fiz minha primeira higiene pessoal. Desci na cozinha; a faxineira já havia chegado e preparado o café. Tomei café e comi 03 bisnaguinhas com margarina. Datilografei uma pequena crônica sobre os Jogos Olímpicos com o título “Espirito Olímpico” e pus num envelope endereçado ao jornal O Popular. De carro, fui na TV Riviera onde deixei o envelope. À tarde, após assistir aos telejornais, de carro, desci no centro, passei na loja Macdel antigo Lojão das Fabricas onde comprei a crediário 03 calças jeans, 02 camisas e 01 sapato para pagar em 04 parcelas de R$ 32,00. Gosto de comprar roupas, mas tenho que controlar as minhas contas. Passei ainda no jornal NEWS e deixei o trabalho do livro com os retoques. Ficou de eu voltar amanhã. 19:50, de carro, desci para a igreja Batista. O irmão Paulo Tárcio que é médico pediatra foi o pregador, falou da importância de orar. Muitos irmãos ainda estão viajando de férias. A mãe da Wanessa, Vanda, estava presente. A Wanessa ainda está viajando. Pelo que sei, ela tem parentes em Goiânia e em Ouro Verde de Goiás. 

(Do meu livro O meu diário 96, 97 e 98, memórias, em revisão)

771 Eu me lembro dos momentos que passamos juntos

       Eu me lembro dos momentos que passamos juntos; éramos muito felizes, com ardor e conforto. Quando você me abraçava eu sentia-me protegido. Juntos num só corpo e alma tínhamos uma vida em comum e muitos planos. Lembro-me das noites lindas e dos nossos dias floridos que no enchiam de esperanças. Você me amava e me completava. Ao seu lado era amado, não sentia falta de nada. Parecia um sonho os nossos encontros, mas era realidade; vivíamos no Paraíso com encanto e ternura.

       Quando acordei você não estava ao meu lado, então sentir muita tristeza e solidão. Não posso viver sem você nem tampouco te esquecer. Você é muito importante para mim. Só você me despertar e alegrar o meu coração. 

(Do meu livro O despertar do amor e da poesia II, 501-1000, em revisão)

551 Visita de uma tamanduá-bandeira

      O tamanduá-bandeira é uma das quatro espécies de tamanduás que surgiram na América Central e do Sul há cerca de 39 milhões de anos nos campos e cerrados; tem entre 1 m e 1,5, pesa de 22 a 39 quilos, a sua cauda atinge 1m, tem uma má visão e audição e um bom olfato, possui garras afiadas em ambos os membros anteriores, que as usam para cavoucar cupinzeiros e extrair com o seu longo focinho os cupins, o seu principal alimento dentre outros insetos.

 

      O tamanduá-bandeira é um animal exótico, inteligente e solitário que só encontra outro individuo para cruzar, sendo que a fêmea carrega a sua cria em seu dorso durante 190 dias ou mais até que seja independente. Até a onça pintada teme as suas garras. Apesar de ser um animal perigoso, é inofensivo, que só ataca quando se sente ameaçado. Há caso de atacar cachorros e seres humanos em zonas rurais. Devido a sua má visão e pouca agilidade é atropelado em rodovias.

 

      Hoje 16-05-2024, 00:08 acordei com a televisão ligada, como sempre acontece. Resolvi ir lá fora observar o céu noturno sem a poluição luminosa da cidade. Liguei a lâmpada de fora da casa, abri a porta e na penumbra percebi a presença de um tamanduá-bandeira grande no jardim, que pareceu não perceber a minha presença, pois estava à vontade caçando alguma coisa. Passados alguns minutos, ela foi embora para a sua toca debaixo duma moita de capim braquiarão distante cerca de 200 metros. Dias atrás eu a vi, e ela se escondeu de mim. Acho que são mãe e filha, porque dias atrás eu vi o seu filhote na garagem, que correu na direção da sua toca. O meu cachorro que estava no fundo não notou a sua presença.

 

Guapó, Goiás, 18-05-2024

 

770 Eu vivia preso num mundo de tristeza e escuridão

       Eu vivia preso num mundo de tristeza e escuridão; e pensava que nunca ia me libertar. De repente você apareceu em minha vida e me libertou para um novo mundo cheio de encanto e esplendor. Você veio para iluminar o meu caminho e me proteger dos obstáculos. Juntos caminharmos de mãos dadas e termos uma vida em comum, e os nossos a realizar. Eu nasci de novo, sou outra pessoa, encontrei o sentido da vida. Você é a minha heroína, a razão da minha felicidade. Não posso mais viver sem você. 

       Você é muito importante para mim, tudo que tenho devo a você. Só você alegrar o meu coração. Com você um lindo dia amanhecer e a minha vida resplandecer em poesia.  

(Do meu livro O despertar do amor e da poesia II, 501-1000, em revisão)